Você é um cônjuge que critica ou que valoriza?
03 set 2021
Todo começo de relacionamento é marcado por elogios intermináveis e a visão de que o outro seja perfeito. Após um tempo de convívio, as críticas chegam como um “balde de água fria”. Esta analogia é importante para que percebamos que, por mais que a relação esteja aconchegante, uma crítica equivale a, pelo menos, cinco elogios, e tem o poder de afetar bastante o emocional de seu cônjuge. Por isso, é preciso elogiar mais do que criticar.
Fazer críticas ao outro em público não deveria nem ser cogitado, porque, neste caso, as reações que tal comportamento causará no outro provocam ainda mais estragos. Ser criticado na roda de amigos, por exemplo, pode fazer com que sua(seu) parceira(a) se sinta exposta(o), ridicularizada(o), e até mesmo com que nem tenha mais vontade de voltar a frequentar esse ambiente.
É comum que as depreciações sejam feitas em nome do suposto senso de humor, mas é preciso ter cautela. A intimidade exige tato e cuidado com quais emoções você provocará em seu(sua) parceiro(a). Usar seu par como álibi para ganhar risadas de quem está em volta está longe de ser afetivamente responsável.
Além disso, críticas constantes acabam obscurecendo o que há de bom no cônjuge, e, com o tempo, suas qualidades deixam de estar em evidência. Ainda por cima, as desaprovações se tornam um vício, o que coloca sob seu olhar uma lente de aumento, que contribui para que os “defeitos” do outro se tornem muito maiores do que realmente são.
Por fim, o convívio em uma relação nos coloca em uma posição importante: a de sermos responsáveis por parte da saúde mental de nossos parceiros. O ideal é oferecer apoio no que precisa ser melhorado, sem se esquecer das qualidades da outra pessoa. Assim, a relação do casal se fortifica a cada vez mais.