Descontar no cônjuge? Jamais!

Descontar no cônjuge? Jamais!
08 nov 2021

Quando se está estressado, há uma grande possibilidade que isto respingue em quem estiver mais próximo, e em uma relação seu parceiro(a) estará ao “alcance de sua mão”. Este é o principal motivo que exige que você seja cuidadoso(a) para que ele não seja o seu depósito de frustrações, e vice versa. Suponhamos algumas situações que podem suscitar em descargas emocionais sobre o outro, e possíveis soluções menos agressivas para este problema.

Primeiramente, imagine que você esteja estressado por um problema pessoal, como um dia ruim no trabalho. Nesse caso é fundamental saber compartimentalizar e buscar entender que seu parceiro(a) não tem nenhuma participação e responsabilidade pelo que lhe ocorreu.

Quando você está chateado, é comum que sua ótica fique nebulosa e tudo parece contribuir para que fique cada vez mais impaciente. Sendo assim, pode-se optar por compartilhar o que aconteceu com o outro, ou então explicar somente que está em um mau momento e que não tem nada a ver com ele(a). Assim, evita suposições erradas, e isto isenta seu parceiro(a) de se sentir em seu imaginário responsável por seu aborrecimento.

Pode ser também que você esteja chateado com o seu cônjuge. E agora? A opção mais tentadora é descarregar todo o aborrecimento nele, certo? Errado. Ainda que o outro tenha causado algo em você, a forma com que lida com isto diz respeito a si próprio, e deve-se buscar um entendimento, através do diálogo no momento propício.

Sempre teremos formas de lidar com uma questão em relação ao nosso(a) companheiro(a), mas escolher a maneira mais destrutiva pode fazer com que ele não te compreenda e, ainda, ruir a o relacionamento aos poucos. É importante adotar a comunicação menos violenta possível.

Por fim, há momentos em que o estresse é conjunto, mas não diz respeito nem a um, nem ao outro. Isto pode se dar quando os dois passaram por momentos ruins ao longo do dia e, ao chegarem em casa, estão ambos “inflamados”. Nestas horas, é preciso se policiar para que o outro não seja a sua “válvula de escape”. O casal pode conversar sobre os ocorridos ou então decidir fazer ou buscar fazer algo que os relaxe, como sair para uma caminhada ou ver um filme, por exemplo.

Ter o entendimento de que o parceiro não precisa ser sempre um alvo, é muito benéfico para que o casal consiga passar por seus períodos difíceis sem minar a relação.

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Ana Carolina Morici
Ana Carolina Morici

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