Casais com dietas iguais brigam menos

24 nov 2016

Pode ser muito benéfico adotar uma dieta saudável, cortar da alimentação certas bobagens e perder uns quilinhos. Faz bem para à saúde e até para o bolso, mas nem sempre faz bem para o relacionamento. Pesquisadores americanos constataram que quando apenas um membro do casal decide adotar uma dieta saudável, são grandes as chances de surgirem conflitos. A descoberta foi feita após entrevistarem 21 casais.

Pressão

A dieta divergente pode se tornar uma pressão para ambos. Quem adotou a linha saudável enfrenta constantemente a tentação de ver o parceiro se deliciando com guloseimas pouco saudáveis. Por outro lado, o parceiro que não aderiu à dieta saudável passa a se sentir inseguro ao assistir os progressos e, até mesmo, o emagrecimento do outro diante de sua inércia.

Tentativa de convencimento

A tentativa de convencimento é praticamente inerente ao casal que adotou dietas diferentes. Tanto o lado saudável pode tentar convencer o outro a abandonar seus hábitos, como o outro pode também tentar convencer o primeiro de que fugir da dieta de vez em quando não tem problema, ou até mesmo que o sacrifício da dieta não vale à pena. A tentativa de convencimento potencializa o conflito.

Como lidar com as dietas?

O casal precisa estar consciente de seus propósitos, e respeitar as decisões do outro. Nesse processo, é importante que um evite comportamentos que possam provocar recaída no outro, como a compra, preparo e consumo de alimentos que o parceiro está tentando evitar, pelo menos diante dele. Quando forem comer fora de casa, opte por restaurantes que tenham opções de pratos dentro da dieta que o parceiro está praticando.

É preciso entender também que tentar constantemente convencer o parceiro só contribui para que ele reforce suas opiniões e os conflitos se repitam. Se for necessário conscientizar o outro, as conversas devem ser feitas com calma, respeito, e de maneira espaçada. Convide-o a experimentar certos pratos saudáveis sem abandonar completamente os alimentos que gosta, por exemplo. O que não pode é transformar a conscientização em insistência.