A resistência em falar sobre dinheiro pode afetar a relação

A resistência em falar sobre dinheiro pode afetar a relação
07 fev 2020

O dinheiro move a terra e inevitavelmente faz parte das relações. Mas ao colocar esse assunto em pauta em um relacionamento, como será que os parceiros irão reagir? É possível que tal discussão possa gerar diversos conflitos se não for feita de forma adequada.

Uma pesquisa realizada pelo SPC Brasil revelou que quase 50% dos casais brasileiros têm como motivo de suas discussões o dinheiro. Grande parte dessas pessoas considera que a vida financeira não é um fator a ser aberto na relação.

Entretanto é necessário observar o curso a que o relacionamento se direciona, quando se inicia o convívio de uma vida conjunta. Nesse momento, o casal começa a dividir contas, projetar metas, traçar planos comuns, dentre diversas outras coisas que fazem com que as finanças de cada um comecem a ser expostas.

A partir daí, o que precisa ser feito para que esse fator não seja o protagonista de confrontos?

Se o parceiro tiver problemas envolvendo dinheiro, como dívidas, orçamento curto, necessidade de economizar por algum motivo, etc., deve-se conversar abertamente sobre isto. O que não pode é este assunto ser escondido e negado, e o problema se transformar numa “bola de neve” ou num grande conflito.

Observações recriminatórias, como “você é uma pessoa enrolada”, “você é descontrolado” não são pertinentes. Após esta conversa, é hora de traçar estratégias conjuntamente com o objetivo de saírem desta situação.

É importante fazer um planejamento, determinar um prazo conveniente para gerir esta situação e se prevenir de situações futuras. Levar em consideração as demandas de cada um, determinando os gastos que ambos terão individualmente, sempre com uma pequena margem de erro, para evitar futuras acusações.

É também necessário um planejamento das despesas relativas aos dois, tais como as contas fixas da casa. E se possível reservar uma quantia para ser gasta com o lazer, que é fundamental numa situação de stress.

Enfim, como sempre, o diálogo salva situações complexas.

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Ana Carolina Morici
Ana Carolina Morici

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