A melhor forma de aconselhar seu parceiro(a), segundo a ciência

A melhor forma de aconselhar seu parceiro(a), segundo a ciência
12 abr 2017

Uma tarefa difícil, capaz de criar muitos conflitos, é aconselhar o parceiro sobre o que fazer. Quando o conselho é destinado a alguém do tipo “cabeça dura”, as coisas se tornam mais difíceis ainda.

Um estudo da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, apontou que dar conselhos demais ao parceiro, sobretudo quando não solicitado, pode desencadear conflitos, já que faz o outro se sentir invadido e controlado. Outro estudo da Universidade de George Manson, também nos EUA, entendeu que dar conselhos dizendo o que o outro deve ou não fazer baseado nas nossas opiniões faz com que o outro sinta que perdeu parte da sua independência para decidir. Se as coisas não derem certo, será mais difícil processar a frustração caso a decisão tenha sido contaminada por opiniões dos outros.

A melhor maneira de aconselhar:

O estudo da Universidade de George Manson testou 4 formas de dar conselhos: expondo opiniões favoráveis, expondo opiniões contrárias, expondo apenas informações e, por último, auxiliando na busca por soluções. Das 4 maneiras testadas, expor apenas informações foi a que se mostrou mais eficaz, já que os dados e estatísticas são informações imparciais, concluídas por meio de análises, estudos, e obtidas de fontes confiáveis como sites, revistas, jornais e emissoras de TV.

Auxiliar na busca por soluções consiste em sugerir formas de agir muitas vezes diferentes do que o outro está pensando ou do que gostaria, e aconselhar com opiniões favoráveis ou contrárias pode parecer invasivo, conforme dito acima. O ideal, segundo a ciência, é expor informações imparciais e partir para opiniões pessoais apenas caso solicitado.

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Ana Carolina Morici
Ana Carolina Morici

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